Armadinho Ribas

Comer, rezar e amar...em Santa Maria

O título do célebre filme de Julia Roberts, Javier Barden e grande elenco, me inspirou a escrever a coluna de hoje, ressaltando o projeto de turismo sério, que vejo acontecer em nossa cidade.



Gastronomia para  chamar de nossa

Somos a cidade do “Xis”, no Estado do churrasco e bom chimarrão, com um entorno marcado por mesas da farta culinária italiana. Com vinhos e espumantes de qualidade, já produzidos aqui, nos montes que nos cercam. Com pizzarias, hamburguerias, e uma série de restaurantes cheios de criatividade em pratos, povoando do Centro até a Gare. Mantendo a tradição do galeto português e da memória que o estômago celebra e pede para repetir.

 
Gastronomia de qualidade não nos falta. Que tenham, agora, os empreendedores a devida acolhida, para criar bons negócios e receber bem todos que vêm, e ainda virão, para ocupar nossas mesas e brindar nossa culinária!


Amém, Medianeira

Nosso turismo religioso, potencialmente e já na prática, é um dos grandes trunfos de nossa “santa” Santa Maria! Aqui temos Locatelli, na Catedral; temos belezas nas Dores, na Fátima e no Rosário; temos espaço para igrejas, templos e sinagogas; e temos a nossa Romaria da Medianeira.

 
Que nas hábeis mãos e abençoada cabeça do Arcebisto Dom Leomar, só tem crescido e se transformado em sucesso ainda maior, de público e devoção. Um marco de nossa cidade, que já é marca registrada na representação do Coração do Rio Grande, Brasil e mundo afora.

 
Amém, digamos todos em coro, para que o turismo religioso cresça e nos enalteça, cada vez mais.


O “causo” do Avião laçado​

Dia desses fui me abastecer na Ferragem Bozzano, tradicional endereço da nossa cidade, e me parei de boa “charla” com o amigo Alexandre Noal, proprietário do local. Na saída, mirei em bela pintura (que reproduzo aqui), mostrando o velho “causo” do gaúcho que laçou um avião no campo.

 
Lembrei imediatamente de meus dias na Santa Alice, quando meu pai recontava a história, sempre que um avião passava voando baixo, quando um gaúcho no Arroio do Só teria laçado um avião que passava em voo baixo.

 
Caso é que, além de muito verdadeira, a história ocorreu com o pai do meu prezado Alexandre, o piloto Irineu Noal (aliás, que produziu seu filho com a cara do pai). E, como prova da história toda, lá está guardada a hélice do avião, de nome “Manuel Ribas” prefixo PP-HFE (olha as coincidências nos unindo), enredada com o que sobrou do velho laço de couro cru. 


Ali seguem entrelaçados para sempre na parede da Bozano, para relembrar essa icônica história, da nossa velha Santa Maria.

 
Quem duvidar, que vá lá para ver. E dê um abraço no Alexandre, por mim!


Apaixone-se pelo Coração do Rio Grande

Apaixonar-se por nossa cidade, por quem somos, pelos valores que temos e dos que estamos produzindo, a cada dia. O turismo em nossa cidade tem tudo para se estruturar ainda mais.

 
Vejo o poder público bem orquestrado e, de fato, comprometido em fazer acontecer. Vejo a Gare sendo reconstituída. Vejo o centro histórico se recuperando. Vemos Vila Belga com pessoas circulando. Temos um comércio, serviços, polo educacional e de saúde, todo funcionando.

 
Agora, é preciso que também nós, os santa-marienses – por nascimento ou adoção –, realmente abramos nosso coração, e nos declaremos por Santa Maria.

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